Este é o decimo quinto post da serie, e o autor em questão, já foi descrito, mas quero deixar mais algumas palavras sobre John Green.
Sobre o Autor.
Jonh Green, além de ser um dos autores mais populares da atualidade o mais popular dentre o publico jovem, agora também é um dos meus escritores favoritos. Nem sempre o livro da moda é o melhor, mas no caso de Jonh Green, com certeza é um bom livro, não só pelo sucesso de "A culpa é das estrelas", que ainda não li, mas também não vi o filme, entretanto levando em questão os livros que li dele, sempre tem algo a mais.
Esse algo a mais é o seguinte, os livros dele é simplesmente possível, imagine começar a ler uma história comum, de uma pessoa sem grandes coisas, mas ao ler tudo fica interessante e o simples fato de uma viagem de carro, um fim de semana em uma escola ou um triste velório, tudo uma grande surpresa. Eventos diários bem escritos e surpreendentes, além de personagens bem escritos, e sempre tem um que você vai mais do que gostar. Pode não ser o protagonista, mas cada um é tão simples que são complexos, cada um com seus problemas e simplesmente humanos.
São essas e outras características em qualquer um de seus livros como temas tão essenciais em coisas comuns, que fazem o leitor não só ler o livro como sentir o livro.
Bem, não tem como falar muito, pois deve ser lido, para finalizar a escrita do John é clara e compreensível e ainda culta, (Neste caso um agradecimento a Renata Pettengill responsável pela tradução para nossa linguá) aprendemos novas palavras ele sabe escrever em primeira pessoa e também em terceira. Vários pontos positivos e legais na leitura de suas obras que o fazem ser um grande sucesso.
Acabei de Ler #15
Depois de seu decimo nono toco, da Katherine 19, O jovem prodígio Colin, coloca o pé na estrada com seu melhor amigo Hasan.
Colin é um mestre na criação de anagrama e com seu caderno faz suas anotações para concluir seu teorema, Onde ele quer consegui prever o tempo de duração entre os relacionamentos. A história envolve Colin, essa viagem, 19 Katherine(s), o teorema e outras personagens tão complexo quanto o Jovem prodígio.
Gostei muito da história do livro, logo de cara é meio deprimente, mas isso muda, não é uma história "emo" deprimente, mas uma história de verdades inevitáveis.
"Colin sentia como se o término do namoro fosse a única coisa
acontecendo em todo o planeta escuro e silencioso, e, ao mesmo tempo,
parecia que aquilo não estava acontecendo de fato. Ele sentiu
sua atenção se desviar da conversa unilateral e sussurrada e
começou a se perguntar se talvez todas as coisas grandes, dolorosas
e incompreensíveis seriam paradoxais.
Ele
era um homem à beira da morte olhando para os cirurgiões que
tentavam salvá-lo. A uma distância quase confortável da coisa em
si, do que estava realmente acontecendo, Colin pensou no mantra dos
fracotes apatetados: paus e pedras podem quebrar meus ossos, mas
palavras nunca vão me machucar. Que mentira deslavada! Aquilo, ali e
naquele instante, era o verdadeiro Abdominável Homem das Neves:
parecia que havia algo congelando em seu estômago.—
Eu te amo tanto... e só quero que você me ame do mesmo jeito que eu
te amo — ele disse, o mais baixo que conseguiu.
—
Você não precisa de uma namorada, Colin. Você precisa de um robô
que não diga nada além de “eu te amo”.
E
parecia que pedras e paus o estavam atingindo de dentro para fora,
era uma dor palpitante e depois aguda logo abaixo da caixa torácica,
e foi aí que ele sentiu, pela primeira vez, que parte de suas
vísceras lhe havia sido arrancada.
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