Apesar de saber que quase ninguém lê o que escrevo ainda acho melhor escrever um blog anônimo do que escrever um diário. O segredo daquelas palavras presas e sendo engavetadas é muito triste, foi pensando assim que notei o quanto é relaxante escrever com um pseudônimo ao menos alguém vai ler e pensar no que leu.
Nessas últimas semanas não ando nem um pouco inspirado, só um pouco, mas ... me desculpem isso daria muitas linhas. E não sei se saberia descrever o que é realmente meu bloqueio criativo.
O texto abaixo foi escrito a muito tempo em um caderno de capa amarela. Resolvi compartilhar hoje, pois não escrevi nada. Foi mau!
Lagrimas de sangue
Imagine tomar uma porrada tão forte quanto uma batida de carro. Uma pancada tão estrondosa que faz com que sua cabeça girar da mesma maneira que um crazy - dance. Entretanto não sangra, não incha, não machuca, mas dói.
Este estrondo que parece ser um acidente é apenas o bater da vida, dói tanto ou até mais do que pancadas reais. A vida bate, bate, mas não deixa sequelas visíveis. O falso sorriso é o curativo feito pelo "tudo bem".
Mas chega uma hora em que as lagrimas ficam vermelhas. Seus choro se torna sangue. A morte não parece ser tão ruim, ai vem a guerra. Guerra. Onde o sangue são apenas lagrimas. O choro não faz diferença, pois sangue e lagrimas são comuns na guerra.
Você não chora, pois essa guerra é dentro de você. Suas lagrimas não são salgadas, não aliviam a dor e não limpam a vista. Quando a guerra começa e as lagrimas de sangue escorrem dentro de sua alma esta é a sua guerra particular.
Lagrimas de sangue são lagrimas da alma.
Perfect... *-*
ResponderExcluirVLW! Anna Muniz você pode acompanhar o blog sempre tem atualizações e baixar o e-book de graça neste link: http://migre.me/eFIIW
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